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Luz azul na pele e o ingrediente natural que ajuda a combater seus efeitos

O efeito da luz azul na pele vem se tornando uma preocupação cada vez maior à medida que um número crescente de pesquisas investiga seu impacto na saúde como um todo e, especialmente, na pele.

Na era digital em que vivemos atualmente, a luz azul é uma presença constante em nosso dia a dia, sendo emitida por dispositivos eletrônicos como smartphones, computadores e tablets. Para se ter uma ideia, os brasileiros passam em média 56% do dia em frente às telas de smartphones e computadores.

Embora a exposição à luz azul natural seja essencial para regular o ciclo circadiano, a exposição excessiva está associada, por exemplo, à fadiga ocular e aos distúrbios do sono. Além disso, algumas das principais tendências da indústria cosmética atual se voltam ao impacto negativo da luz azul. Um exemplo são justamente as fórmulas que protegem a pele dos efeitos desse tipo de luz.

Nesse contexto, a regulação do relógio biológico do corpo ocupa um lugar central, ao passo que a compreensão da ciência por trás dos impactos da luz azul para a saúde vem abrindo caminho para o desenvolvimento de ingredientes ativos capazes de neutralizar tais consequências, especialmente na pele.

Luz azul na pele: o que a ciência diz sobre a exposição a esse tipo de luz

A luz azul consiste em um tipo de luz de alta energia e comprimento de onda curto dentro do espectro de luz visível, que é a parte do espectro eletromagnético visível aos seres humanos. 

Com um comprimento de onda de aproximadamente 380 a 500 nanômetros, ela é emitida por fontes naturais e artificiais (desde a radiação solar até lâmpadas, LEDs, televisão e smartphones). A luz azul apresenta o menor comprimento de onda e a maior energia em comparação com as outras cores.

Devido às suas propriedades únicas e à sua onipresença nos dias de hoje, a exposição à luz azul é objeto de diversos estudos. Quando se trata especificamente da saúde humana (e do efeito da luz azul na pele, conforme descreveremos em detalhes mais adiante), as pesquisas científicas têm se concentrado em duas áreas principais:

  • O impacto da luz azul no ciclo circadiano. O ciclo natural de sono do corpo é regulado pela exposição à luz azul. Durante o dia, ela promove o estado de alerta e melhora o humor, favorecendo a vigília e a função cognitiva. No entanto, a exposição à luz azul durante a noite pode impactar significativamente os ciclos sono-vigília (Lockley et al., 2003) e a qualidade do sono (Rüger et al., 2012), pois compromete a produção de melatonina.
  • O efeito da exposição à luz azul na saúde ocular. Wong & Bahmani (2022) oferecem uma revisão abrangente sobre o tema e mencionam que a pesquisa “permanece limitada” sobre o “potencial impacto da luz azul na superfície ocular e outras estruturas oculares anteriores”. Além disso, fazem referência a pesquisas que observam como “a exposição excessiva a LEDs azuis tem sido associada à apoptose e danos oxidativos na córnea” em camundongos (Lee et al., 2016). O artigo também cita “a redução da viabilidade celular e o aumento da produção de espécies reativas de oxigênio” após a exposição de “células epiteliais conjuntivais (Marek et al., 2018) e da córnea humana (Lee et al., 2014) a diferentes comprimentos de onda e intensidades de luz azul”.

Distúrbios na pele causados pela luz azul

Entender o mecanismo de ação da luz azul na pele é o primeiro passo para analisar seus efeitos.

Por conta do seu comprimento de onda reduzido, a luz azul penetra de maneira menos profunda nos tecidos biológicos em comparação com outros tipos de luz (vermelha ou infravermelha, por exemplo). No que diz respeito à pele, ela geralmente consegue penetrar nas camadas superiores (epiderme e derme) até uma profundidade de aproximadamente 1 mm ou menos.

Devido à sua conexão com o ciclo circadiano, a exposição inadequada à luz azul pode desencadear uma série de distúrbios na pele, como o envelhecimento precoce provocado pelo estresse oxidativo, hiperpigmentação, maior sensibilidade e ressecamento:

  1. Aumento do estresse oxidativo: após penetrar na pele, a luz azul é capaz de gerar espécies reativas de oxigênio (EROs) ou radicais livres, que danificam o DNA das células e causam envelhecimento precoce, rugas e perda de elasticidade. Mais especificamente, ela ativa as flavinas e flavoproteínas, com efeito direto na produção de EROs (Kumari et al., 2023). Além disso, a exposição à luz azul também está relacionada à proliferação de queratinócitos humanos e fibroblastos cutâneos (Yoo et al., 2020).
  2. Hiperpigmentação: a exposição à luz azul pode contribuir para o desenvolvimento de manchas escuras e tom de pele desigual. Um estudo clínico mostrou os efeitos da luz visível na indução de pigmentação em tipos de pele Fitzpatrick IV-VI (Mahmoud et al., 2010).
  3. Inflamação: a luz azul pode causar inflamação na pele, aumentando a produção da citocina pró-inflamatória TNF-α (Yoo et al., 2020).
  4. Interferência nos processos de regeneração da pele: processos como divisão celular, reparo do DNA e regeneração da barreira dentro das células são amplamente regulados pelo ciclo circadiano. Dessa forma, a exposição nociva à luz azul (como aquela causada pelo uso noturno de telas) pode ter um impacto significativo nos processos de regeneração da pele. É exatamente nesse contexto que o efeito da luz azul nos processos de desintoxicação celular deve ser compreendido. Dong et al. (2019), por exemplo, descreve as interferências da luz azul nos processos de regeneração celular da pele que acontecem durante a noite.
  5. Comprometimento da função de barreira: devido ao aumento do estresse oxidativo e à interferência nos processos naturais de regeneração da pele, a exposição inadequada à luz azul pode enfraquecer a barreira cutânea, reduzindo sua capacidade de retenção de umidade e proteção contra danos ambientais, entre outras consequências.

Como neutralizar o efeito da luz azul na pele

O ciclo circadiano representa a capacidade dos seres humanos de se alinhar ao ciclo de 24 horas do planeta Terra.

Modulado por diversos estímulos (como exposição à luz, cortisol, temperatura e alimentação), o núcleo supraquiasmático – uma pequena região do cérebro localizada no hipotálamo – é o principal responsável por regular o ciclo circadiano.

No entanto, estudos recentes publicados simultaneamente nas revistas Science e Cell Stem Cell mostram a presença de relógios circadianos periféricos também na epiderme.

O circuito molecular gerador de ritmo tanto em neurônios hipotalâmicos quanto em células periféricas é controlado principalmente por uma rede de loops de retroalimentação compostos por ativadores e repressores regulados por duas principais “genes do relógio“:

  1. CLOCK (circadian locomotor output cycles kaput)
  2. BMAL1 (brain and muscle ARNT-like)

O complexo CLOCK/BMAL1 regula centenas de genes relacionados a diversas funções fisiológicas, como o crescimento celular, o reparo de danos no DNA, a função imunológica, entre muitos outros processos metabólicos. Além disso, alguns dos produtos dessas expressões estimulam e/ou reprimem o circuito circadiano. Por exemplo, as proteínas CRY e PER têm um efeito inibidor direto no complexo BMAL1/CLOCK, estabilizando ainda mais o circuito circadiano.

Qual seria, então, o segredo para combater o efeito da luz azul na pele? Vale dizer que o ciclo circadiano nas células cutâneas foca no metabolismo regenerativo, proliferação celular e divisão celular na camada basal da epiderme no final da tarde e à noite. E, durante a noite, os genes para diferenciação de queratinócitos também são expressos para reparar a barreira da pele.

Ou seja, as formulações cosméticas que procuram ressincronizar o biorritmo natural da pele devem considerar tais mecanismos para regular o ritmo circadiano da pele.

Circanblue™: ressincronizando o biorritmo natural da pele

Desenvolvido pela Provital, Circanblue™ é uma solução biotecnológica vegana criada para combater a dessincronização do ciclo circadiano causada pelas tecnologias digitais e manter a saúde da pele.

Ativo natural pós-biótico e bioengenheirado, ele se mostra eficaz na promoção da atividade cronoprotetora contra a luz azul, regulando o ciclo circadiano da pele e atuando como um ingrediente reparador e desintoxicante.

Testes de eficácia in vitro demonstraram que Circanblue™ oferece:

  1. Cronoproteção contra a luz azul: no teste, queratinócitos foram sincronizados com dexametasona – que estimula o pico natural de cortisona do ciclo circadiano do corpo –, com exposição posterior à luz azul. A expressão genética de CLOCK e BMAL1 foi então medida e quantificada por 24 horas em diferentes intervalos.
  2. Reparação circadiana noturna: após o mesmo procedimento de sincronização e irradiação em queratinócitos, a expressão genética de SIRT1 foi medida e quantificada ao final do estudo.

Obtido por meio da fermentação de Lactococcus lactis, Circanblue™ melhora significativamente vários sistemas de reparação e desintoxicação da pele, ressincronizando o relógio biológico alterado pela exposição excessiva à luz azul.

Em resumo, trata-se de um ingrediente biotecnológico vegano, desenvolvido por meio de estudos científicos de ponta na área cosmética e que protege a pele dos efeitos da luz azul de maneira eficaz.Para mais informações ou insights sobre os ingredientes ativos da Provital, entre em contato com nossa equipe de especialistas. Eles estão à sua disposição para te ajudar a encontrar as soluções ideais para suas necessidades.

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