A questão “parabenos, o que são?” está no centro das preocupações atuais no que diz respeito à transparência de ingredientes. Na verdade, trata-se de uma discussão que transcendeu o movimento clean beauty, tornando-se mais ampla e impactando muitos segmentos da indústria cosmética.
Na esteira da pergunta “parabenos, o que são?”, ecoa a noção de beleza saudável e, com ela, uma consciência cada vez maior dos consumidores em relação a ingredientes cosméticos nocivos. Essa preocupação vai além das discussões sobre parabenos, levando a muitos avanços importantes no mercado atual, desde o foco crescente em certificações cosméticas até a maior transparência de ingredientes.
Nesse contexto, não basta apenas entender o que são parabenos nem propagar produtos “livres de parabenos”, cada vez mais disseminados no mercado. É preciso que as marcas entendam o poder das alternativas naturais aos conservantes cosméticos.
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Parabenos: o que são
O termo “parabeno” se refere a um grupo de substâncias químicas usadas como conservantes na indústria cosmética. Ainda que o conceito envolva uma série de substâncias diferentes, todas elas compartilham a capacidade de prevenir o crescimento de bactérias e fungos.
Por isso mesmo, os parabenos têm desempenhado um papel crucial na prevenção de contaminação microbiológica nas formulações cosméticas, protegendo os consumidores de seus potenciais danos — tudo dentro do âmbito das iniciativas para melhor preservar os produtos.
Os parabenos mais usados em cosméticos incluem metilparabeno, propilparabeno, butilparabeno e etilparabeno. Eles são frequentemente utilizados como parte de uma lista mais ampla de substâncias conservantes, buscando maximizar a gama de microrganismos que são impedidos de crescer.
Parabenos: o que são e a tendência dos produtos “livres de parabenos”
O uso de parabenos na indústria cosmética remonta ao início do século 20, tendo sido introduzidos não apenas em uma grande variedade de cosméticos (maquiagem, hidratantes, cuidados com os cabelos…), mas também em alimentos e medicamentos.
No entanto, sua utilização foi alvo de críticas no início do novo milênio, quando vários artigos científicos sugeriram que os parabenos apresentavam atividade estrogênica (Oishi, 2001, Routledge et al., 1998) e potencial carcinogênico (Darbre et al., 2004). Tais descobertas foram o pontapé inicial para o surgimento dos produtos livres dessa substância, uma tendência que não para de crescer a cada ano, de acordo com pesquisas da Mintel.
Indo ao encontro desses esforços científicos, diversas instituições de saúde pública aplicaram medidas para banir ou limitar o uso de determinados parabenos, fazendo com que essas substâncias entrassem ainda mais em evidência.
Esse é caso da proibição pela Anvisa de 5 tipos de parabenos (Isopropylparaben, Isobutylparaben, Phenylparaben, Benzylparaben e Pentylparaben) por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 529/2021. As mesmas substâncias são vetadas pela União Europeia por meio do Regulamento da Comissão (UE) Nº 358/2014.
Por outro lado, a Food and Drug Administration nos EUA não aplica nenhuma regra específica para parabenos, como explicado em seu site: “A FDA não tem regras especiais que se aplicam apenas a conservantes em cosméticos”, ao mesmo tempo que afirma que “os cientistas da FDA continuam a revisar estudos publicados sobre a segurança dos parabenos. No momento, não temos informações mostrando que os parabenos, da forma como são usados em cosméticos, afetam a saúde humana”.
Alternativas naturais aos parabenos
Diversos avanços científicos e o rigor em torno de cosméticos naturais permitiram o desenvolvimento de conservantes naturais — um movimento que permite às marcas ir além dos produtos “livres de parabenos”, construir uma maior transparência de ingredientes e conquistar a confiança do consumidor.
Embora persista a necessidade de manter os produtos conservados nas prateleiras, a Provital conseguiu desenvolver uma série de ingredientes naturais que apresentam propriedades antibacterianas e antifúngicas e, assim, substituem efetivamente o uso de conservantes listados. Estes incluem Pentileno Glicol, Ácido Levulínico e Caprilato de Glicerila.
Tais ingredientes feitos à base de plantas agem de modo a limitar a atividade da água dentro dos produtos, prevenindo a geração de ambientes úmidos que promovem o crescimento bacteriano.
As formulações resultantes são livres de conservantes, mas com a garantia de durabilidade, atendendo diretamente aos consumidores que buscam alternativas naturais aos produtos “livres de parabenos”.
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