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Proteger a pele da poluição: como a ciência e os ingredientes naturais podem ajudar

Os cuidados para proteger a pele da poluição despontam hoje como uma grande tendência. Isso se deve ao fato de que a proteção da pele contra estressores ambientais de modo geral vem se tornando uma das principais preocupações dos consumidores. Os efeitos da exposição a poluentes (como material particulado, fumaça de escapamento e metais pesados), por exemplo, têm um impacto direto na saúde da pele, provocando envelhecimento precoce, danos cutâneos e diversas condições dermatológicas.

Nesse contexto, as estratégias para proteger a pele da poluição oferecem uma abordagem científica para lidar com tais questões. Com foco na proteção e reparação da pele no tratamento de condições específicas causadas por danos ambientais, novos ingredientes cosméticos que combinam ciência cosmética natural e tecnologia estão explorando maneiras eficazes para combater os efeitos prejudiciais da poluição na pele.

Proteger a pele da poluição: uma preocupação cada vez maior 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar é responsável por cerca de 7 milhões de mortes prematuras por ano em todo o mundo, com mais de 300 mil ocorrendo na região das Américas. Tais números evidenciam os efeitos da poluição para a saúde, além de motivar uma série de pesquisas que procuram investigar os impactos dessa realidade e formas de combatê-los.

Uma análise do mecanismo de ação da poluição do ar sobre a pele (Puri et al., 2017) revela que os poluentes “são absorvidos diretamente pela pele” e podem causar “distúrbios na função de barreira, levando ao desenvolvimento de várias doenças” quando a exposição prolongada excede a capacidade de proteção inerente da pele. Ou seja, a exposição a poluentes atmosféricos é umas das causas de doenças inflamatórias da pele e seus anexos, além de estar associada a problemas relacionados ao sistema imunológico e aos tumores de pele (Gu et al., 2024).

Entre os principais efeitos dos poluentes do ar na pele, podemos destacar os seguintes: 

  • Estresse oxidativo e envelhecimento precoce: a poluição aumenta o estresse oxidativo, prejudicando a capacidade antioxidante enzimática e não enzimática da pele e gerando radicais livres e espécies reativas de oxigênio (EROs), o que provoca diversos efeitos negativos. Isso inclui a liberação de mediadores pró-inflamatórios e processos complexos que resultam em degradação genética (Puri et al., 2017). Por exemplo, o material particulado (HPAs) em partículas de escapamento de diesel está relacionado a danos nas mitocôndrias, levando à produção de EROs nas células (Marrot, 2018). Como os poluentes atmosféricos alteram a função de aspectos importantes da saúde da pele por meio de danos oxidativos, eles podem acelerar o processo de envelhecimento, prejudicando as fibras de colágeno e elastina e oxidando os lipídios da barreira cutânea.
  • Inflamação: a exposição a poluentes pode desencadear inflamação, vermelhidão, irritação e acne. Descobriu-se, por exemplo, que os HPAs estimulam a inflamação por meio de vias relacionadas a EROs (Fernando et al., 2019; Tauchi et al., 2005). 
  • Ruptura da barreira da pele: os poluentes podem danificar a barreira cutânea, aumentando a perda transepidérmica de água (TEWL) e, consequentemente, tornando a pele mais suscetível ao ressecamento, à sensibilidade e aos danos ambientais. Um estudo mostra, por exemplo, que a concentração de PM2.5 é diretamente proporcional à perda de água e inversamente proporcional à secreção de sebo (Yi et al., 2022).
  • Hiperpigmentação: os poluentes podem contribuir para o desenvolvimento de manchas escuras e tom de pele irregular. Por exemplo, um aumento de partículas nanométricas provenientes do trânsito (475 kg por ano e por quilômetro quadrado) gerou um crescimento de 20% de manchas de pigmentação na testa e nas bochechas (Puri et al., 2017).

A ciência por trás do skincare: como proteger a pele da poluição?

Estratégias efetivas para proteger a pele da poluição surgem como uma solução para enfrentar os problemas mencionados acima, entre elas: 

  1. Combate ao estresse oxidativo por meio de antioxidantes eficazes: a aplicação regular de antioxidantes previne os danos à pele causados pela poluição (Ferrara et al., 2020). O uso de uma formulação antioxidante adequada pode neutralizar a peroxidação lipídica e proteger a barreira lipídica dos danos oxidativos. 
  2. Proteção e aprimoramento da função de barreira da pele: uma barreira cutânea saudável é essencial para proteger a pele da poluição e manter a hidratação. Os ingredientes que contêm ceramidas, ácido hialurônico e ácidos graxos podem ajudar a fortalecer a barreira da pele e melhorar sua resiliência. Como os lipídios da pele desempenham um papel fundamental para a saúde da barreira cutânea, as formulações que aprimoram seus mecanismos de ação proporcionam um tratamento efetivo para um skincare antipoluição.
  3. Reparação celular: os produtos com ingredientes que estimulam a geração de fatores de crescimento da pele contribuem para a reparação e regeneração celular, pois promovem a produção de colágeno, o crescimento celular e a cicatrização da pele.
  4. Agentes quelantes: como os metais pesados se acumulam na pele ao longo do tempo, alguns ingredientes como o EDTA e o ácido cítrico podem ser utilizados para “capturá-los”, ligando-se a eles e removendo-os da superfície da pele.

Shiloxome™: um ingrediente natural inovador para combater os efeitos da poluição

Nesse contexto, Shiloxome™ se destaca como um ingrediente ativo natural perfeito para proteger a pele da poluição. 

Além de restaurar a função protetora da barreira lipídica, Shiloxome™ atua como um poderoso aliado no combate à peroxidação lipídica e aos sinais visíveis de envelhecimento causados pela poluição. Por meio de um extenso e inovador estudo lipidômico in vivo realizado com 60 voluntárias residentes em uma área poluída, a Provital deu um grande passo à frente na ciência dedicada às pesquisas da barreira lipídica e ao desenvolvimento da formulação certa para um skincare antipoluição.

Para avaliar se o Shiloxome™ seria capaz de proteger a pele de ambientes altamente poluídos, os pesquisadores da Provital quantificaram os níveis de EROs e a expressão de genes envolvidos na resposta inflamatória (CCL5, COX2, CSF2, GRO1 e TNFA) após o tratamento de queratinócitos com Urban Dust – uma mistura padronizada de poluentes atmosféricos comuns da área de Washington, DC (EUA). 

O teste também envolveu um estudo lipidômico abrangente com resultados que revelam que o ativo evita a peroxidação lipídica induzida pela poluição e, consequentemente, o aumento do comprimento total da cadeia de todo o lipidoma. 

Mais especificamente, 328 lipídios diferentes foram identificados durante o teste, dos quais, após uma análise bioinformática, 114 foram detectados com Shiloxome™ em comparação com o placebo, levando em conta o nível de peroxidação. Em seguida, realizou-se uma análise de enriquecimento de todo o lipidoma, que avaliou diferentes propriedades do perfil lipídico (classe lipídica, comprimento da cadeia e insaturação) e revelou que o Shiloxome™ melhora o perfil lipídico geral da pele após 56 dias de tratamento. O perfil do lipidoma é, portanto, deslocado para lipídios com comprimentos de cadeia mais longos graças ao Shiloxome™, aperfeiçoando, em última instância, a função protetora da barreira cutânea em ambientes poluídos e contribuindo para a reestruturação de uma pele jovem e saudável.Tudo isso por meio de um ingrediente natural desenvolvido com a tecnologia Triplobiome™ da Provital, uma iniciativa pioneira de ciência cosmética que usa endófitos de plantas como um recurso sustentável para a produção de novos ativos naturais.

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